Logótipo ou Logomarca?
Sabemos que, dos primórdios aos nossos dias, a identidade visual percorreu um sinuoso caminho. Espontâneos e fantasiosos no passado, os elementos institucionais passaram a ser objeto de minuciosas pesquisas e procedimentos racionais.
Desde cedo, nos acostumamos com um mundo de símbolos e logotipos muito úteis a quem produz, vende ou consome, porque, além de distinguirem e identificarem as marcas num contexto mais amplo e diversificado, também incrementam sua divulgação, reduzindo o tempo necessário à concretização dos negócios.
A história das marcas é, ao mesmo tempo, antiga e recente.
De forma embrionária, observa-se a sua utilização desde a Antigüidade em atividades que envolvem a fabricação e a troca de mercadorias. No entanto, só com a Revolução Industrial e, notadamente, a partir da segunda metade do século XIX, é que as formas modernas de marca fizeram sua aparição mais notória. Um século depois, a eclosão do consumo de massa operou uma transformação na lógica de seu funcionamento, dinamizado como nunca pelos meios de comunicação.
No entanto, foram a transição pós-industrial e o desenvolvimento de
uma economia de bens imateriais os fatores que, efetivamente, implementaram uma transformação decisiva em seu papel e em sua natureza.
Foi no seio do capitalismo tardio, pautado pela aceleração tecnológica e pela globalização, num mundo fadado à compressão e numa sociedade.
Crescentemente invadida pela difusão de informações, que as marcas pareceram atingir seu apogeu enquanto um fenômeno comunicacional.
Com a rápida disseminação das últimas descobertas tecnológicas, inovações foram sendo agregadas aos produtos, que se transformaram com uma incrível velocidade. A diferenciação entre os produtos concorrentes tornou-se menor. Dessa forma, as tendências mais modernas passaram a apontar para estratégias que direcionam os investimentos no sentido de se estabelecer, fortemente, uma identificação visual das marcas.
É claro que uma boa imagem por si só não basta para que um produto ou um serviço seja bem sucedido. Faz-se, sobretudo, necessária a qualidade do que se vende. Um consumidor que teve uma experiência negativa com uma marca, decerto tenderá a não comprar outros produtos e serviços a ela relacionados, uma vez que uma expectativa foi quebrada, independentemente da “assinatura” atrás dela ter ou não sido bem projetada.
Foi em tal contexto que algumas emissoras de televisão ganharam destaque, ao procurarem agregar valor ao conteúdo que se propunham
transmitir, mediante a utilização de signos de fácil assimilação por parte dos telespectadores. São justamente algumas dessas iniciativas que nos propomos analisar agora, no caso, a utilização temática do olho em marcas de mídia televisiva e em outros segmentos.
Extrato do texto de Campos Lima
Mas afinal Existe diferença?
Há quem diga que são a mesma coisa ou que o nome não faz diferença. Mas conhecimento é sempre importante e certamente vai ajudar um bocado.
(logo- + -tipo)
1. Conjunto formado por letras e/ou imagens, com design que identifica, representa ou simboliza uma entidade, uma marca, um produto, um serviço, etc.
2. [] Conjunto de letras fundidas numa peça única.
(logo- + marca)
Conjunto formado por letras e/ou imagens, com design que identifica, representa ou simboliza uma marca. = LOGÓTIPO
Fonte: Dicionário Priberam
Não é nada difícil: a maioria dos logos é composta por 2 itens: a parte escrita e um desenho, certo?
Logotipo é a parte escrita (o nome da marca) de forma estilizada.
Logomarca é o desenho, o símbolo ou o ícone que representa a marca graficamente.
Isso não significa, porém, que uma marca seja obrigada a ter ambos na composição da sua identidade visual.
Há várias ferramentas online gratuitas onde é possível delinear ideias relacionadas a estes dois elementos Canva e Adobe . É possível até mesmo desenvolver criações de logotipo e logomarca.